quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A lição do perdão
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Wilhem Reich
domingo, 19 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Sobre Elisabeth Kübler-Ross
Elisabeth Kübler-Ross - Entrega
Muitas pessas tem medo de se entregar achando que significa desistir e ceder, o que é um sinal de fraqueza. Mas a entrega não encerra fraqueza nem dor. [...] Desejamos controlar as situações, queremos fazer as coisas acontecerem do nosso modo. Igualamos a atividade à força, a passividade à fraqueza.
O sinal de que é hora de nos entregarmos acontece quando nos sentimos exaustos por tentar controlar uma situação ou vencer uma batalha. Quando isso acontece, precisamos nos entregar para nos desapegarmos desse aperto mortal. Para nos livrarmos da preocupação constante e interrompermos a luta tão destrutiva. Essa luta nos impede de viver o momento presente, impede os relacionamentos alegres, destrói a criatividade e pertuba a nossa felicidade e satisfação.[...]
O universo governa com maestria este planeta surpreendentemente complexo. Sabemos disso e nos entanto temos medo de nos entregar a esse poder. Não é fácil descobrir o bem ou a lição em uma situação difícil. Podemos ficar perplexos, pertubados ou mesmo nos revoltar. Mas com frequência, a única maneira de o universo nos curar e fazer crescer é nos colocando diante de situações penosas. Nenhum de nós sabe de fato porque as coisas acontecem na nossa vida. VIVER EXIGE HUMILDADE, PORQUE A VIDA É UM MISTÉRIO. TUDO SERÁ REVELADO NO DEVIDO TEMPO.
Como se entregar? Desistindo de querer que as coisas sejam do nosso jeito.
Existe uma importante diferença entre entrega e mera abdicação. Desistir é desesperar-se, rejeitar a vida que temos. Perceber que sempre temos escolhas, em qualquer situação, significa nos entregarmos. Quando negamos a situação ou nos voltamos contra ela, estamos desistindo. Quando nos voltamos para ela e a acolhemos tal como é, estamos nos entregando.[...] Você não pode mudar a sua infância infeliz, mas pode ter hoje qualidade de vida. Você não pode obrigar alguém a amar você, mas pode parar de desperdiçar o seu tempo e energia com essa pessoa. Você não pode brandir a varinha mágica e fazer um cancer desaparecer, mas isso não significa que a vida tenha acabado.
Se uma coisa deve ser mudada e você tem o poder de modificá-la, vá em frente. Mas aprenda a reconhecer situações que não podem ser alteradas. São momentos que sentimos que estamos remando contra a maré, quando lutamos e temos medo. São as ocasiões em que precisamos aceitar a situação e nos entregar. Caso contrário, a nossa luta nos consumirá.Se você não se sente em paz, está na hora de entregar-se.
Se a vida não está fluindo, está na hora de entregar-se.
Se você acha que é responsável por tudo, está na hora de entregar-se.
Se você quer mudar o que não pode ser mudado, está na hora de entregar-se.
O universo nos fornece as ferramentas para que cumpramos o nosso destino quando deixamos que as coisas sigam normalmente o seu caminho.
Senhor, dai-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as que eu posso e sabedoria para distinguir umas das outras.
domingo, 12 de setembro de 2010
Elisabeth Kubler-Ross - RAIVA
Refrear a raiva é eliminar um dos importantes sistemas de aviso do corpo. A raiva nos adverte que estamos sendo feridos ou que nossas necessidades não estão sendo atendidas, e neste sentido pode ser uma reação normal e saudável diante de muitas situações. Por outro lado, ela pode ser, como a culpa, um indício de que algo não está em sintonia com nossas crenças. A raiva ocasional, externada em reação a situações perniciosas é saudável.
A raiva é apenas isso: um sentimento que deve ser vivenciado e não julgado. Como todos os sentimentos, a raiva é uma forma de comunicação que nos traz uma mensagem.
A raiva nos diz que deixamos de lidar com a nossa mágoa. Á medida que acumulamos mágoas e não lidamos com elas, a raiva cresce. E pode crescer de tal forma que nos dá a sensação de fazer parte de nós. Começamos a nos ver como pessoas más. A raiva torna-se parte de nossa identidade.
Além de ficar com raiva dos outros, ficamos com raiva de nós mesmos por causa do que fizemos ou deixamos de fazer. Ficamos com raiva quando sentimos que, ao tentar agradar os outros, traímos a nós mesmos e aos nossos sentimentos. Ficamos com raiva quando deixamos de atender nossas necessidades e carências. Ficamos muita vezes com raiva dos outros por não darem o que achamos que merecemos, sem nos darmos conta de que estamos com raiva de nós mesmos porque não nos fizemos respeitar e por não exigirmos nossos direitos.
Quando voltamos as raiva para dentro de nós, ela com frequência se expressa através de sentimentos de depressão ou culpa.
O medo inconsciente também pode se transformar em raiva.
O que fazemos com a raiva - a forma de expressá-la- é que pode ter efeitos negativos.
A raiva é um sentimento natural que passa, e não um modo de ser permanente."
Trechos extraídos do livro OS SEGREDOS DA VIDA, de Elisabeth Kubler- Ross e David Kessler